assimetrias regionais e solidariedade entre gerações no apoio às artes
Foi com satisfação que a PLATEIA tomou conhecimento do aviso de abertura dos apoios anuais para 2010. Esta será a primeira vez em que a PLATEIA tem de reconhecer um esforço sincero do estado na tentativa de corrigir as assimetrias regionais. A preocupação que a DGArtes agora finalmente demonstrou concretiza uma exigência Constitucional que a PLATEIA tem reclamado nos últimos cinco anos. E estamos certos que a coragem política agora demonstrada – corrigindo a descriminação negativa a que estava sujeita a Região Norte – será mantida quando nos próximos anos se abrirem os concursos para Apoio Bienal e Quadrienal, onde na realidade se concretiza o destino da maior parte do esforço dos contribuintes no apoio às artes.
Mas da mesma forma que reconhecemos este avanço positivo em termos de equilíbrio regional não podemos deixar de chamar novamente a atenção para os desequilíbrios geracionais que – e agora tendo em conta o anúncio de abertura do concurso para apoios pontuais – mais uma vez se aprofundam. De facto os jovens criadores de todo o país continuam a ser obrigados a concorrer no mesmo concurso onde se destacam nomes consagrados do panorama artístico nacional. Esta situação manifestamente injusta tem de ser urgentemente resolvida com a afectação de uma verba pré-determinada a uma categoria de “primeiras obras” (situação que em nada afectaria o esforço dos contribuintes). Se nada for feito neste sentido a DGArtes e o Ministério da Cultura terão que ser responsabilizados pela descriminação de uma geração inteira de artistas e pela não renovação do tecido criativo.
Mas da mesma forma que reconhecemos este avanço positivo em termos de equilíbrio regional não podemos deixar de chamar novamente a atenção para os desequilíbrios geracionais que – e agora tendo em conta o anúncio de abertura do concurso para apoios pontuais – mais uma vez se aprofundam. De facto os jovens criadores de todo o país continuam a ser obrigados a concorrer no mesmo concurso onde se destacam nomes consagrados do panorama artístico nacional. Esta situação manifestamente injusta tem de ser urgentemente resolvida com a afectação de uma verba pré-determinada a uma categoria de “primeiras obras” (situação que em nada afectaria o esforço dos contribuintes). Se nada for feito neste sentido a DGArtes e o Ministério da Cultura terão que ser responsabilizados pela descriminação de uma geração inteira de artistas e pela não renovação do tecido criativo.