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A mostrar mensagens de junho, 2020

PLATEIA pede novo esclarecimento sobre a suspensão de projectos do Programa Cultura para Todos

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A Plateia pediu, dia 22 de maio, ao Primeiro Ministro, Ministra da Cultura e Ministra da Coesão Territorial, um esclarecimento sobre a suspensão do projecto Cultura para Todos. Até hoje, não obtivemos resposta.  Tivemos apenas conhecimento, mais uma vez através de declarações dadas à comunicação social a 25 de maio de 2020, de alguns esclarecimentos da Ministra da Cultura sobre o assunto, que consideramos insuficientes.  A informação que nos tem chegado através dos nossos associados, e outros interlocutores, é díspar e preocupante. As propostas de reprogramação do Cultura para Todos, que em alguns casos representa um corte de cerca de 70% inviabilizando naturalmente a sua implementação, estão a acontecer e traduzem-se, assim, numa redução drástica do financiamento previsto para este Programa. As propostas de reprogramação baseiam-se em diferentes elementos, destacando-se a necessidade de transferência de verbas para outros sectores mais carenciados neste momento, tendo em conta a situa

Intervenção PLATEIA - Manifestação Nacional pela Cultura

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©Sofia Príncipe Não iremos citar a frase de Churchill sobre a importância da cultura depois da guerra, porque temos um exemplo português muito melhor: “Falaram de um Ministério da Cultura. Pois é, é muito importante. Mas mais importante do que termos um Ministério da Cultura, é termos um Governo de Cultura”.  Esta frase fez parte da intervenção de António Costa, durante a campanha eleitoral em 2015, quando fazia da Cultura a bandeira para o seu governo.  Passaram 5 anos e o que é certo é que Costa não está com a Cultura.  A pandemia, que obrigou o mundo inteiro a parar, apenas expôs as fragilidades e os problemas de um sector que há muitos anos, (mesmo muitos), vive com um sub-financiamento crónico e tenta sobreviver e trabalhar entre os pingos da chuva de uma falta de visão para a política cultural para o país.  Neste momento, o cenário que vivemos é sem precedentes e se quiséssemos colocar em palco a forma como o Ministério da Cultura (o tal que faz parte de um Governo de Cul

Esclarecimento sobre as declarações da Ministra da Cultura e sobre o programa Prós e Contras de 1 de junho de 2020

1 - Não temos nenhuma reunião agendada com o grupo de trabalho interministerial sobre o estatuto laboral da intermitência agendada para a próxima semana. Assim sendo, consideramos muito grave o facto de Graça Fonseca o ter anunciado, sem antes falar connosco. 2 - São inúmeras as questões que temos colocado ao governo que são ignoradas e não merecem nenhuma resposta, a saber: (a) pedimos uma reunião à DGS e IGAC para discutir as questões de saúde pública da retoma das atividades a que nunca houve resposta; (b) Em reunião com a Ministra da Cultura, marcada de véspera pelo seu gabinete, levantámos estas questões e não obtivemos respostas, pelo contrário, em vez de esclarecerem pediram-nos que em dois dias úteis fizéssemos pareceres sobre as normas de abertura. Enviados os pareceres, com comentários, várias questões a serem esclarecidas, pedimos para ter acesso ao documento que juntaria os contributos das outras estruturas consultadas e as opiniões da DGS, não obtivemos mais nenhuma respos

Plateia pede esclarecimento ao Governo sobre o novo elemento declarativo no formulário da Segurança Social

A PLATEIA - Associação de Profissionais das Artes Cénicas, enviou, no passado dia 1 de junho, ao Governo um pedido de esclarecimento sobre a situação insólita criada pela exigência de um novo elemento declarativo no formulário para o Apoio Extraordinário por redução de atividade dos trabalhadores independentes da Segurança Social.  Consideramos que a obrigatoriedade de subscrição de um compromisso de honra da “retoma da atividade 8 dias após a data da reabertura declarada pelo Governo” não é aceitável, uma vez que não depende apenas da vontade própria o regresso ao ativo, principalmente no momento em que se vive uma muito grave crise económica.  Vemos a obrigatoriedade desta declaração como uma tentativa de intimidação dos trabalhadores independentes e como uma deliberada criação de confusão. Em particular, no que diz respeito às atividades culturais, a possibilidade de abertura das salas de espetáculos e da realização de espetáculos ao ar livre não significa que todo o sector pode ou