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A mostrar mensagens de maio, 2012

PS denuncia "monopólio impune e violento" na colagem de cartazes no Porto

O vereador do PS na Câmara do Porto Manuel Correia Fernandes denunciou esta terça-feira a existência de "um regime de monopólio impune e violento" de uma empresa de colagem de cartazes na cidade "Trata-se de um regime de monopólio impune que não está consagrado na lei nem regulamentado", vincou Correia Fernandes, em declarações aos jornalistas. O assunto foi abordado no período de antes da ordem do dia da reunião camarária desta terça-feira e, de acordo com o socialista, "a maioria PSD/CDS confirmou que se trata de um serviço não regulamentado", revelando estar a "tomar medidas" para solucionar o problema. "Temos recebido queixas de instituições, teatros e associações de que apenas uma empresa realiza a colagem de cartazes na cidade e que a mesma atua com violência sobre todas as entidades que querem intervir no espaço público", explicou Manuel Correia Fernandes, no fim da reunião do executivo. A violência de que o ve

"Europa Criativa"

No dia 10 de Maio os Ministros da Cultura da UE reunem-se para discutir a proposta do programa para a Cultura  "Europa Criativa", 2014-2020.   Estamos perante um momento decisivo que irá marcar o financiamento da criação artística até ao fim da presente década.   O "Europa Criativa" aposta numa visão a longo prazo, no reconhecimento do papel fundamental da cultura na construção do projeto europeu e na acessibilidade e pluralidade da criação contemporânea.   A PLATEIA - Associação de Profissionais das Artes Cénicas acredita que o governo português e os deputados portugueses ao Parlamento Europeu estarão à altura das suas responsabilidades, votando favoravelmente o esforço financeiro proposto pela Comissão Europeia.    Carlos Costa Diretor da PLATEIA – Associação de Profissionais das Artes Cénicas

Um Pacto com o Diabo

Ao longo dos últimos dez anos, o executivo da Câmara Municipal do Porto recusou qualquer ligação com a criação artística contemporânea. O encerramento do Teatro Municipal – referimo-nos a um programa refletido e não a um mero edifício – foi o momento mais mediático deste processo; E com o desaparecimento do Rivoli, o Porto perdia o palco em que se mostrava ao mundo e em que recebia o mundo. Mas a desvinculação da CMP, relativamente ao que deveria ser a sua obrigação constitucional de serviço público, foi muito mais longe, pondo fim a qualquer tipo de apoio logístico e até institucional. E nesta década, a CMP elegeu também a criação artística e a cultura como um dos principais bodes expiatórios para os males do mundo: Cultura não era investimento, mas despesa; Os agentes culturais não eram parceiros mas um poderoso lobby a abater; Os bairros sociais não podiam ser requalificados enquanto se mantivesse a relação com a criação artística. E assim, por entre um populismo nunca antes imagi