Director-Geral das Artes demite-se
O Director-Geral das Artes, Jorge Barreto Xavier, demitiu-se ontem, sexta-feira, alegando "divergência" com a Ministra da Cultura "sobre modo de desenvolvimento das políticas de apoio às artes".
Sendo Jorge Barreto Xavier alguém que conhece por dentro o sector das artes, a PLATEIA consegue compreender esta decisão, embora desconheça as suas razões concretas. Contrariamente à actual Tutela, Jorge Barreto Xavier nunca se furtou ao diálogo com os profissionais e estruturas do sector.
Jorge Barreto Xavier deixa a DGArtes num momento em que vários procedimentos importantes para o sector não estão concluídos: estão por contratualizar os financiamentos a projectos pontuais que deviam ter-se concretizado no 1º semestre deste ano; não é sequer conhecida a proposta de decisão dos financiamentos a programas anuais 2010; não foram iniciados os procedimentos concursais para financiamento a projectos pontuais para o 2º semestre que por regulamento deveriam estar abertos até 30 de Junho. E o 1º semestre deste ano já terminou, estamos a mais de meio do ano.
Ressalve-se que no ano transacto, ano em que a estes concursos se juntavam também procedimentos para apoio a programas bienais e quadrienais, com o mesmo quadro regulamentar, com o mesmo Director-Geral das Artes, mas com um protagonista distinto no Ministério da Cultura, não existiu esta situação kafkiana, caótica. Que se tirem as correctas ilações.
Exortamos assim o Ministério da Cultura a proceder à urgente substituição do Director-Geral das Artes.
Sendo Jorge Barreto Xavier alguém que conhece por dentro o sector das artes, a PLATEIA consegue compreender esta decisão, embora desconheça as suas razões concretas. Contrariamente à actual Tutela, Jorge Barreto Xavier nunca se furtou ao diálogo com os profissionais e estruturas do sector.
Jorge Barreto Xavier deixa a DGArtes num momento em que vários procedimentos importantes para o sector não estão concluídos: estão por contratualizar os financiamentos a projectos pontuais que deviam ter-se concretizado no 1º semestre deste ano; não é sequer conhecida a proposta de decisão dos financiamentos a programas anuais 2010; não foram iniciados os procedimentos concursais para financiamento a projectos pontuais para o 2º semestre que por regulamento deveriam estar abertos até 30 de Junho. E o 1º semestre deste ano já terminou, estamos a mais de meio do ano.
Ressalve-se que no ano transacto, ano em que a estes concursos se juntavam também procedimentos para apoio a programas bienais e quadrienais, com o mesmo quadro regulamentar, com o mesmo Director-Geral das Artes, mas com um protagonista distinto no Ministério da Cultura, não existiu esta situação kafkiana, caótica. Que se tirem as correctas ilações.
Exortamos assim o Ministério da Cultura a proceder à urgente substituição do Director-Geral das Artes.