A plataforma eletrónica da Direção Geral das Artes
Na sequência da entrevista do passado dia 16 de julho, a PLATEIA enviou ao Secretário de Estado da Cultura um contributo essencialmente técnico relativamente aos problemas
sentidos pelos agentes com a plataforma eletrónica da DGArtes.
A PLATEIA subscreve a necessidade de controlo dos recursos públicos afetados pelos programas de apoio às artes e reconhece o esforço e empenho dos técnicos da DGArtes. Mas lamenta a perda de uma relação próxima entre técnicos e agentes que anteriormente existia (próxima porque assente num conhecimento efetivo da realidade que se representa) e critica o desmedido, desproporcional e inútil esforço (planificar e relatar) de agentes e técnicos, que nada acrescenta em termos de gestão e controlo, sendo apenas um consumidor dos escassos recursos da administração pública e dos produtores privados.
Acreditamos que, com a colaboração do Senhor Diretor Geral das Artes, seria desejável e possível recuperar uma relação humana entre agentes e técnicos da DGArtes, em que a realidade não se confunda com a sua representação pela plataforma e em que os parcos recursos humanos dos agentes não sejam consumidos com uma kafkiana desproporcionalidade das obrigações de planificar e relatar.
A PLATEIA subscreve a necessidade de controlo dos recursos públicos afetados pelos programas de apoio às artes e reconhece o esforço e empenho dos técnicos da DGArtes. Mas lamenta a perda de uma relação próxima entre técnicos e agentes que anteriormente existia (próxima porque assente num conhecimento efetivo da realidade que se representa) e critica o desmedido, desproporcional e inútil esforço (planificar e relatar) de agentes e técnicos, que nada acrescenta em termos de gestão e controlo, sendo apenas um consumidor dos escassos recursos da administração pública e dos produtores privados.
Acreditamos que, com a colaboração do Senhor Diretor Geral das Artes, seria desejável e possível recuperar uma relação humana entre agentes e técnicos da DGArtes, em que a realidade não se confunda com a sua representação pela plataforma e em que os parcos recursos humanos dos agentes não sejam consumidos com uma kafkiana desproporcionalidade das obrigações de planificar e relatar.