Governo não muda nada para ficar tudo pior
A menos de um mês do final do ano de 2016, a
Direção-Geral das Artes vem avisar que os concursos plurianuais de
apoios às artes – relativos a 2017-2020 - não se irão realizar,
alegadamente por estar em preparação um novo modelo de Apoio às
Artes.
Deste modo, serão replicados em 2017 os valores atribuídos em 2016, fazendo estagnar o panorama artístico português, não reforçando as verbas anteriores, não repondo os cortes do governo PSD/PP, deixando projetos e entidades artísticas de portas fechadas, e tornando inútil o complexo sistema de avaliação da execução dos apoios, implementado pela própria DGArtes.
Deste modo, serão replicados em 2017 os valores atribuídos em 2016, fazendo estagnar o panorama artístico português, não reforçando as verbas anteriores, não repondo os cortes do governo PSD/PP, deixando projetos e entidades artísticas de portas fechadas, e tornando inútil o complexo sistema de avaliação da execução dos apoios, implementado pela própria DGArtes.
Anuncia-se ainda um novo modelo de
Apoio às Artes a começar a funcionar daqui a um ano, modelo em
relação ao qual não existiu, desde a tomada de posse do governo,
qualquer informação oficial, nem qualquer consulta aos agentes do
setor.
Deste modo, o Governo atual, que anunciava a cultura, ciência e educação como prioridades, parece não se querer distinguir dos procedimentos do governo anterior, mantendo os valores de apoio, não inscrevendo de modo plurianual o Apoio às Artes, nem no Orçamento de Estado de 2017 nem no Orçamento de Estado de 2017, não conseguindo abrir os concursos previstos na lei, e parecendo, até agora, dedicar ao diálogo com os agentes do setor o mesmo interesse que dedicava aquele outro governo que nem Ministério da Cultura tinha.
Gostaríamos de reformular, para o executivo de António Costa, um aforismo famoso, constatando que à mulher de César não adianta parecê-lo: também é preciso fazê-lo.
Deste modo, o Governo atual, que anunciava a cultura, ciência e educação como prioridades, parece não se querer distinguir dos procedimentos do governo anterior, mantendo os valores de apoio, não inscrevendo de modo plurianual o Apoio às Artes, nem no Orçamento de Estado de 2017 nem no Orçamento de Estado de 2017, não conseguindo abrir os concursos previstos na lei, e parecendo, até agora, dedicar ao diálogo com os agentes do setor o mesmo interesse que dedicava aquele outro governo que nem Ministério da Cultura tinha.
Gostaríamos de reformular, para o executivo de António Costa, um aforismo famoso, constatando que à mulher de César não adianta parecê-lo: também é preciso fazê-lo.