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A mostrar mensagens de abril, 2018

Não é que agora a DGArtes traça cenários hipotéticos?

A PLATEIA vem dar os parabéns à DGArtes pela sua inovadora estratégia de comunicação. De facto, não haverá memória da Administração Pública desenhar um cenário hipotético acerca do que será a proposta de decisão de uma Comissão de Apreciação.  Alertamos os interessados para a absoluta ausência de valor jurídico e administrativo da comunicação realizada no sítio da DGArtes, acerca dos efeitos do reforço orçamental, relativamente aos candidatos não selecionados para apoio nas anteriores propostas de decisão, em particular nos casos em que corre Audiência de Interessados. Ainda assim não deixa de ser brilhante, enquanto estratégia de comunicação; quem sabe para tentar desmobilizar aqueles que para hoje marcaram encontro, às 18h, do Norte ao Sul do país, das ilhas ao continente.  Mas claro que isto somos nós a traçar cenários; e quem é bom nisso é  mesmo a DGArtes.

Amanhã estaremos todos juntos!

Tendo tomado conhecimento da “Resposta Aberta à Cultura” do Senhor Primeiro Ministro, a PLATEIA reconhece o esforço do governo para iniciar um processo de correção da devastação que atingiu o setor das artes ao longo da última década. Mas continuamos a manter, com as demais organizações, o apelo à mobilização nacional convocada para sexta-feira, 6 de abril pelas 18h. Porque do que aqui se trata é de muito mais do que da dotação orçamental de um concurso de Apoio às Artes. Falamos do modelo do próprio concurso, e de questões diversas como os dados estatísticos que suportam a afetação por regiões ou disciplinas; ou da segmentação dos candidatos e dos critérios de apreciação e acompanhamento. Mas falamos também dos recursos de funcionamento da própria Direção-Geral das Artes; e de tantas outras Direções-Gerais e Institutos do setor da Cultura. Porque falamos não só da criação artística mas do património, da arqueologia, do cinema, dos museus, das bibliotecas, dos arqu

Uma Política Cultural para o Desenvolvimento do País

Disseram-nos que era vital investir na cultura, escreveram no programa de governo que viam a cultura como “um pilar fundamental da Democracia, da identidade nacional, da inovação e do desenvolvimento sustentado”, que iriam “valorizar a criação artística, a vida cultural” como forma de combater a “devastação” cultural do governo anterior, viram as suas políticas apoiadas por partidos de esquerda que proclamam a arte e a cultura como essenciais para a promoção humana. São publicados os resultados do Programa de Apoio Sustentado às Artes, e, o que vemos? Regiões inteiras do país praticamente esvaziadas de financiamento às artes, entidades consagradas ou pioneiras abandonadas à sua sorte, festivais fundamentais ou históricos despojados, menos entidades a ser financiadas do que nos tempos ditos de devastação. Ou seja, continua a ser votada ao desprezo a missão constitucional do Estado Português, no que à Cultura diz respeito, faz-se tábua rasa do próprio programa do Governo e os ar

Comunicado comum da PLATEIA, REDE, CENA-STE e Manifesto em Defesa da Cultura

APELO PELA CULTURA PROTESTOS - 6 de ABRIL - 18h Já chega! O momento atual das Artes e da Cultura precisa de ação, união e solidariedade. Os resultados conhecidos dos concursos para apoios às artes revelaram mais um novo episódio do descalabro da política cultural das últimas décadas e colocam em causa o desenvolvimento sustentado do país e da própria democracia. Levanta-se uma onda de indignação em todas as áreas da Cultura. É preciso dar uma resposta! Durante a discussão do novo modelo de apoio às Artes, fizemos uma previsão das consequências negativas que daí adviriam. É urgente a valorização do trabalho artístico e cultural com o financiamento adequado. Sem isso não há justiça, não há apoios relevantes, não há descentralização, não há democracia. Os apoios às artes são uma responsabilidade do Estado e permitem que a atividade artística neles encontre a estabilidade e que com eles se promova o trabalho continuado. Ano após ano, cada vez mais estruturas são excluída